A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estuda a criação de uma nova divisão nacional, a Série E do Campeonato Brasileiro, como parte de um plano de reformulação da entidade. O projeto está sendo debatido pelo presidente Samir Xaud, que assumiu recentemente o cargo e já começou a ouvir clubes interessados na proposta.
A movimentação ganhou força após reuniões com dirigentes de clubes da Série D. O presidente do ASA, Rogério Siqueira, lidera o grupo que tenta viabilizar a nova divisão e defende a ideia como uma forma de ampliar as oportunidades para equipes que hoje têm calendário reduzido.
“Temas relevantes como a possível criação da Série E do Campeonato Brasileiro, que já vêm sendo debatidos desde o ano passado com a equipe de competições da CBF, encontram agora um ambiente institucional mais favorável para evoluir”, explicou Siqueira.
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Apesar da pressão dos clubes, a proposta ainda enfrenta obstáculos. O aperto no calendário do futebol nacional é um dos principais desafios. Mesmo com a redução da duração dos campeonatos estaduais nos últimos anos, a falta de datas disponíveis ainda gera resistência. Outro ponto que pode pesar contra a criação da Série E é o aspecto financeiro: a CBF precisa avaliar a viabilidade econômica da competição antes de dar qualquer passo concreto.
Xaud sinaliza que quer modernizar a estrutura do futebol brasileiro, mas adota cautela. “Uma gestão que reconhece a importância da base e das divisões de acesso pode ser decisiva para fortalecer de forma definitiva o alicerce do futebol nacional”, reforçou Rogério Siqueira.
A proposta anterior previa uma reformulação completa na Série D para viabilizar a criação da Série E. O plano era reduzir de 64 para 20 o número de clubes na quarta divisão, transferindo a maior quantidade de equipes para a nova quinta divisão.
O objetivo principal da mudança era garantir que mais times tivessem calendário anual, evitando que atuassem apenas nos campeonatos estaduais. A expectativa era iniciar a transição em 2025, com a implementação definitiva prevista para 2027.
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