Num período de treinamento, existe um momento em que é necessário fazer uma avaliação do trabalho.
Na ginástica rítmica, isso se chama treino controle.
Para isso, as atletas chegam a usar a mesma roupa da competição e procuram mentalizar que ali, naquela hora, é como se fosse uma competição de verdade.
Não é fácil, porque é um pouco como treinar pênalti. Ajuda na parte técnica.
Mas… e o lado emocional?
A adrenalina é outra. Não é um ginásio lotado. O barulho, a pressão, o nervosismo, a expectativa por um resultado que pode mudar a sua vida — nada disso pode ser reproduzido.
Mas é o que se tem, e as treinadoras fazem o possível para que um teste sirva de base para uma boa apresentação na competição.
Do lado de fora, elas vão marcando os erros. A perfeição não existe, e assim, cada detalhe que não satisfaz vai sendo deduzido da nota.
É difícil conviver com isso, mas as atletas se acostumaram — e valorizam todo esse processo.
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