Do Projeto InfyEsportes
O pequeno Davi, de apenas 10 anos, era presença constante nas arquibancadas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), acompanhando com brilho nos olhos os jogos da irmã, Alícia — capitã do time feminino de vôlei da Atlética Tormenta. Flamenguista apaixonado e sonhador, Davi desejava ser jogador de futebol. Neste final de semana, porém, a equipe entrou em quadra sem a presença do garoto, que faleceu recentemente em um acidente trágico.
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Mesmo abaladas pela perda, as atletas da Tormenta transformaram a dor em motivação. Depois de uma campanha difícil, o grupo venceu com maestria a final do torneio universitário e dedicou o título ao pequeno Davi. Durante todo o campeonato, o grito de união ecoava: “Jogamos por Davi.”
Em entrevista, o técnico John e a jogadora Diomara explicaram que a homenagem nasceu da força e do exemplo da capitã.
“A Alícia sempre foi o coração do time. Desde que chegou, uniu as meninas e trouxe de volta o espírito de família que a gente tinha perdido. Diante de tudo o que aconteceu, sentimos que precisávamos estar com ela — mostrar que a Tormenta é uma família dentro e fora da quadra”, disse John.
Para Diomara, a ausência da capitã foi sentida em cada ponto:
“Jogar sem ela dá nervosismo. A Alícia é insubstituível. Além de parceira de quadra, é amiga de vida. Eu até usei o top que jogamos juntas na praia, foi a forma que encontrei de tê-la comigo”, contou, emocionada.
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No fim do jogo, fez uma homenagem singela ao peqeuno com lágrimas e sorrisos. Não era apenas uma vitória esportiva, mas um gesto de amor, amizade e força coletiva.
“Estamos aqui por ela e pelo Davi. Que ela sinta nosso abraço e saiba que não está sozinha”, completou o técnico.
Entre a dor e a superação, a Atlética Tormenta mostrou que o verdadeiro espírito esportivo vai muito além da quadra, ele mora na união, no afeto e na capacidade de transformar a saudade em homenagem.













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