O mercado da bola brasileiro foi aquecido em 2025 com investimentos pesados de Flamengo e Palmeiras, mas a pergunta que fica é: quem gastou melhor? Juntos, os dois clubes desembolsaram cifras milionárias para reforçar seus elencos e brigar por títulos em todas as frentes. Enquanto o Rubro-negro já soma 36 pontos e lidera o Brasileirão, o Palmeiras aparece na terceira colocação, com 32 pontos. Mas os números fora de campo e o desempenho dos reforços até aqui mostram cenários distintos.
O Flamengo investiu pesado, mas ainda espera respostas de campo
O Rubro-Negro gastou 48 milhões de euros (cerca de R$ 300 milhões) na montagem do elenco para 2025, podendo chegar a 60 milhões. Entre os reforços, Samuel Lino foi a contratação mais cara, custando 22 milhões de euros (R$ 144 milhões) e se tornando a segunda aquisição mais cara da história do futebol brasileiro. Emerson Royal veio por 9 milhões de euros (R$ 58 milhões), enquanto Juninho custou 5 milhões de euros (R$ 31 milhões) e Carrascal chega por 12 milhões de euros (R$ 77,5 milhões). O mesmo pode acontecer com Lucas Beltrán, da Fiorentina, que possui negociações avançadas, com os valores girando em torno de 12 milhões de euros.
O Flamengo ainda trouxe Danilo, Jorginho e Saúl Ñíguez sem custos de transferência, o que mostra uma mescla de investimento alto e apostas de mercado. No entanto, até o momento, apenas Juninho, Danilo e Jorginho já estrearam. Carrascal, Samuel Lino, Emerson Royal e Saúl Ñíguez ainda não entraram em campo, o que torna difícil medir, mas não se tem dúvidas que todos têm potecial para chegar e resolver.
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Palmeiras trouxe jogadores pontuais e todos já estrearam
O Palmeiras, por sua vez, apostou em reforços com impacto imediato. O clube desembolsou cerca de 90 milhões de euros (R$ 580 milhões), distribuídos em nove contratações. No início do ano chegaram Paulinho por 18 milhões de euros (R$ 118 milhões) Facundo Torres por 12 milhões de dólares (R$ 69 milhões), Emiliano Martínez por 7,5 milhões de dólares (R$ 44 milhões), Micael por 6 milhões de dólares (R$ 35 milhões), Lucas Evangelista 4 milhões de euros (R$ 24 milhões) e Bruno Fuchs (sem custos).
Posteriormente, vieram as duas contratações mais impactantes: Vitor Roque, a maior compra da história do futebol brasileiro, custou 25 milhões de euros (R$ 154 milhões), e Ramón Sosa, que custou 12,5 milhões de euros (R$ 82 milhões). Além disso, o Palmeiras está em fase final de tratativas para contratar Khellven por cerca de 5 milhões de euros (R$ 32,2 milhões). Diferentemente do Flamengo, todos os reforços palmeirenses, oficialmente apresentados, já estrearam e vêm sendo utilizados pelo técnico Abel Ferreira, inclusive no Mundial, aumentando o poder ofensivo e a profundidade do elenco.
Desempenho em campo: vantagem rubro-negra?
No Brasileirão, o Flamengo lidera com 36 pontos em 16 jogos (11 vitórias, 3 empates e 2 derrotas), enquanto o Palmeiras soma 32 pontos em 15 partidas (10 vitórias, 3 empates e 2 derrotas). Os times se enfrentaram uma vez no ano, com vitória rubro-negra por 2 a 0 no Allianz Parque.
Ambos ainda estão vivos nas oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil. O Palmeiras enfrenta o Universitário (Libertadores) e o Corinthians (Copa do Brasil), enquanto o Flamengo terá pela frente Internacional (Libertadores) e Atlético-MG (Copa do Brasil).
Quem gastou melhor?
Os dois clubes investiram pesado, mas com estratégias diferentes: o Flamengo apostou em grandes nomes, com contratações de impacto financeiro, mas boa parte dos reforços ainda não estreou, o que gera questionamentos sobre o retorno imediato do alto investimento. Já o Palmeiras trouxe peças importantes que já estão em campo e reforçaram o elenco em todas as posições, apesar de ter gasto mais no total.
A resposta definitiva só virá ao final da temporada, com os números e entrega de títulos, mas até agora o Flamengo é aquele que soube usar melhor o mercado até aqui, todos os jogadores que chegaram, elevaram não só o nível técnico do time, mas também de todas as competições em que o Rubro-negro disputa. Tem a vantagem no desempenho esportivo e no confronto direto, mas agora existe a vantagem financeira, no sentido de fazer investimentos pontuais que possuam capacidades claras de trazer os retornos que esses times esperam: os títulos.
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