O interventor nomeado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para atuar temporariamente na Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Luciano Dahmer Hocsman, descartou qualquer possibilidade de assumir a presidência da entidade de forma interina ou definitiva.
Durante coletiva nessa segunda-feira (02), ele afirmou que não há qualquer intenção da CBF nesse sentido.
“Não, não houve nenhuma conversa com o presidente Samir nesse sentido. Não está dentro do radar da CBF que isso aconteça”, assegurou.
Segundo Hocsman, o foco da intervenção é reestabelecer a normalidade administrativa da FMF no menor tempo possível, diante da instabilidade provocada pela suspensão do processo eleitoral que definiria a nova diretoria.
“A intenção da CBF é a mesma que a nossa, que é de fazer o mais rápido possível a normalidade voltar para o ambiente da Federação do Mato Grosso. Não existe uma determinação, não tem essa possibilidade de virar interino”, completou.
A declaração foi dada após questionamentos sobre uma eventual permanência no cargo diante da complexidade dos desafios enfrentados na FMF, incluindo disputas judiciais, indefinição sobre a eleição e demandas operacionais represadas.
Hocsman, que também preside a Federação Gaúcha de Futebol, destacou que não pretende centralizar a resolução dos problemas e reforçou que a reestruturação deve ser conduzida de forma coletiva:
“Eu não tenho nenhuma pretensão de ter a solução sozinho aqui. O futebol é um jogo coletivo.”
A intervenção da CBF foi determinada após a Justiça suspender as eleições da FMF, iniciando um novo capítulo de indefinição no comando do futebol mato-grossense.
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