A final do novo Mundial de Clubes da FIFA entre PSG e Chelsea, marcada para este domingo (13), nos Estados Unidos, marca não apenas a disputa por um título internacional, mas também o início de uma nova era no futebol mundial.
Com a estreia do novo formato, muitos torcedores têm se perguntado qual a diferença entre ele e a Copa Intercontinental, outra competição que também dará título mundial neste mesmo ano.
Periodicidade
A primeira diferença está na periodicidade O Mundial de Clubes passará a ser realizado a cada quatro anos, sempre no ano anterior à Copa do Mundo de seleções.
Já a Copa Intercontinental segue com edições anuais envolvendo somente os campeões de cada continente da temporada.
Participantes e formato da competição
O número de participantes também muda bastante. Enquanto o Mundial reúne 32 clubes classificados com base no desempenho nas competições continentais dos últimos anos, a Intercontinental é mais enxuta e conta com apenas seis equipes, sendo uma de cada continente.
No formato da competição o Mundial adota uma estrutura com fase de grupos dividida em oito grupos com quatro times cada com os dois melhores avançando para a fase eliminatória. A Copa Intercontinental, por outro lado, é inteiramente disputada em formato de mata-mata sem grupos desde o início.
Sede e calendário
As sedes e o período de realização também são diferentes. O Mundial é disputado em uma única sede e acontece no meio do ano neste caso os Estados Unidos, já a Intercontinental, costuma ocorrer no segundo semestre em sedes variadas. No ano passado, por exemplo, os primeiros jogos aconteceram nos países mandantes e as fases finais foram no Catar. A edição de 2025 ainda não teve a sede confirmada.
Embora ambos sejam reconhecidos pela FIFA como competições mundiais o novo Mundial de Clubes ganha maior destaque e prestígio por sua abrangência e nível técnico mais elevado semelhante ao da Copa do Mundo de seleções. A Intercontinental, por sua vez, mantém a tradição ao reunir os campeões do ano, mas com menor apelo internacional.
As duas competições coexistem a partir de agora e marcam uma nova fase do calendário do futebol mundial com diferentes formatos, propostas e importância no cenário global.
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