O zagueiro Jackson, de 35 anos, foi o convidado do programa Capital Futebol Clube, na Capital FM, nesta quarta-feira (05), para sua primeira entrevista após ser anunciado oficialmente como novo reforço do Mixto Esporte Clube para a temporada 2026. Natural de Cuiabá e formado nas categorias de base do próprio Tigre, o defensor retorna ao clube depois de mais de uma década atuando por grandes equipes do futebol brasileiro, como Palmeiras, Internacional, São Paulo, Bahia e Fortaleza.
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Ele destacou que o retorno acontece “no momento certo” e com o desejo de retribuir o que o Mixto lhe proporcionou no início da carreira.
“É um retorno no momento certo. Há dois anos a gente já vinha conversando com o Dorileu, e graças a Deus agora deu certo. Depois de tantos anos fora, está na hora de voltar pra casa e retribuir tudo o que o Mixto me proporcionou”, afirmou o zagueiro.
Durante a entrevista, Jackson explicou o que o motivou a aceitar o projeto mixtense após tentativas anteriores de contratação. Segundo ele, a insistência da diretoria e o desejo pessoal de voltar à cidade natal pesaram na decisão. “Sempre disse pra minha família e amigos que tinha vontade de voltar e ajudar o Mixto dentro de campo. Agora é o momento”, disse. O defensor também parabenizou o clube pela campanha de 2025, destacando a “expectativa enorme de dar sequência no trabalho do Dorileu, do Murilo e do Lucas”.
Já treinando individualmente, o jogador revelou que está pronto para jogar:
“Se o Campeonato Mato-grossense começasse amanhã, eu já estaria disponível. A apresentação é só no dia 17, mas já estou treinando por conta própria”, brincou.
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O zagueiro também comentou sobre a estrutura atual do Mixto, comparando com o início da carreira.
“Na minha época, a gente treinava na ProSol. Hoje o clube já tem CT e o Dutra está mais charmoso, é a casa do Mixto. A gente pode falar que o Misto é o único time de Mato Grosso que tem um estádio como o seu.”, observou.
Com experiência em dois acessos recentes, um pela Ferroviária e outro pelo Amazonas, Jackson acredita que pode contribuir com liderança e energia positiva dentro do elenco. “A experiência a gente transmite no dia a dia, com união e trabalho coletivo. Ninguém vence sozinho”, pontuou.
Sobre o Cuiabá, Jackson foi direto ao esclarecer os rumores sobre uma possível negociação: houve contato, mas o acerto nunca se concretizou.
“Em 2019, o Cristiano (presidente do Cuiabá) me procurou, ele queria que eu viesse para cá, só que em uma situação que não era viável, sem custo, sem multa, sem compensação nenhuma. Eu tinha acabado de chegar no Fortaleza, pedido do Rogério Ceni, e era impossível sair. Depois, em 2022, quando voltei da Malásia, liguei dizendo que estava livre e queria jogar em Cuiabá, mas ele respondeu que não tinha interesse. Até ofereci contrato de produtividade, mas mesmo assim não quis”, contou.
Segundo Jackson, a recusa teria deixado uma má impressão:
“Acho que ficou uma birra, tipo: ‘ah, não quis vir jogar a Série B, não vai jogar a Série A’. Mas tudo bem, respeito muito o que o Cristiano fez no Cuiabá, o trabalho dele é competente”, pontuou.
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