Aderbal Lana, atual coordenador técnico do Amazonas, adversário do Cuiabá nesta terça-feira (15) na Arena Pantanal, é uma figura emblemática do futebol mato-grossense, e também ficou conhecido nacionalmente como o treinador mais velho do Brasil.
Aos 78 anos, o “professor Lana”, como é conhecido, tem uma trajetória marcada por títulos, histórias curiosas e personalidade forte à beira do campo. Dono de 12 campeonatos estaduais ao longo da carreira, é considerado uma lenda do futebol brasileiro e deixou marcas profundas em Mato Grosso.
Em entrevista recente ao ge, Lana relembrou passagens marcantes por clubes do estado. Em 1978, assumiu o Dom Bosco e teve bons resultados, mas deixou o cargo após uma tentativa de interferência de um dirigente durante uma partida.
Dez dias depois, recebeu o convite do então presidente do Mixto, Lino Miranda, e assumiu o clube, onde foi campeão estadual em 1979, 1980 e 1981. Ele ainda voltou ao Tigre da Vargas em 1985, comandando a equipe em uma boa campanha no Brasileirão, antes de aceitar uma proposta do Nacional-AM.
“Passei o primeiro turno praticamente na ponta da tabela, a gente estava muito bem no grupo. Recebi uma proposta do Nacional-AM, e meu contrato com o Mixto estava terminando. Eu aceitei, embora o Mixto até tenha tentado cobrir a proposta. Trabalhei com um dos melhores dirigentes de futebol que já conheci, o Lino Miranda. Tudo o que eu pedia, ele atendia. Mas o Mixto tinha problemas com campo para treinamentos, então resolvi sair”, contou.
Mesmo décadas depois, o nome de Aderbal Lana ainda é lembrado com respeito pelos torcedores e pela crônica esportiva mato-grossense. Hoje, longe das quatro linhas, ele continua contribuindo com o futebol como coordenador técnico, trazendo sua vasta experiência ao projeto do Amazonas FC.
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