O empresário Rafael Menin, um dos acionistas da SAF do Atlético-MG, reconheceu publicamente a dívida do clube mineiro com o Dourado referente à compra do atacante Deyverson. No entanto, classificou como “inverídica” a informação de que a cobrança foi registrada junto ao Banco Central, e criticou a maneira como o clube mato-grossense decidiu expor o caso.
“Em relação ao Banco Central, não tem nada, você pode ir na ouvidoria e colocar lá… nenhuma das empresas nem banco foram notificados. Então, essa notícia que saiu aí na semana passada, ela é inverídica.“, disse.
A declaração foi dada em entrevista recente, após a repercussão da denúncia feita pelo Cuiabá. O clube alegou que notificou o Banco Central sobre o não pagamento de parcelas do acordo firmado na janela de transferências de 2023, quando o Atlético adquiriu o atacante por R$4 milhões. O valor seria pago em parcelas, mas o Galo descumpriu os prazos, e o caso acabou sendo levado à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD).
“Se a gente assina um contrato com data de pagamento e o pagamento não é feito, a gente está errado. Isso é indiscutível”, disse Menin.
Apesar disso, ele lamentou o tom adotado pela diretoria do Cuiabá e defendeu que pendências entre clubes devem ser tratadas de forma interna.
“O presidente do Cuiabá preferiu ir para o combate. Nós temos mais de dez clubes que nos devem e nunca tornamos isso público”, afirmou.
O dirigente afirmou ainda que nenhuma empresa ligada à SAF do Atlético foi notificada formalmente pelo Banco Central e disse que pretende resolver a pendência com o Dourado o quanto antes.
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