Em entrevista após ser derrotado na eleição para a presidência da Federação Matogrossense de Futebol (FMF), o empresário e candidato Dorileo Leal não poupou críticas ao processo eleitoral e à estratégia da chapa vencedora, liderada por Diogo Amorim Pécora, que venceu por 43 votos a 29.
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O ex-candidato afirmou que o voto secreto é “muito cruel” e sugeriu que a eleição foi marcada por uma disputa desigual. “Deveria ter sido mantido o mesmo processo eleitoral lá atrás, e não criar uma terceira via. Jogaram muito pesado para ganhar a eleição”, disse Leal, em referência à articulação política que antecedeu o pleito.
Apesar da derrota, Dorileo avaliou que a disputa teve um aspecto positivo: “Depois de 48 anos, 40 de Carlos Orione e oito de Aron Dresch, voltamos a ter uma disputa verdadeira aqui na Federação”. Ele destacou que, pela primeira vez em décadas, o debate eleitoral girou em torno de projetos para o futebol estadual.
A vitória de Diogo Pécora, ex-presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso (TJD-MT), contou com o apoio de figuras como Aron Dresch, que deixou a presidência após oito anos, e Cristiano Dresch, atual presidente do Cuiabá. Dorileo insinuou que essa articulação configurou o que chamou de “poder da máquina”.
Questionado sobre traições ou decepções com o número de votos, sua chapa esperava cerca de 40 apoios, mas obteve 29 , Leal preferiu ser diplomático: “Os clubes fizeram a opção de escolher o nosso adversário, e a gente tem que respeitar. Democraticamente ele foi eleito”.
Agora, com a posse imediata de Pécora, a FMF inicia um novo ciclo administrativo (2025–2029), com promessas de maior transparência, descentralização e fortalecimento técnico dos clubes. Dorileo, por sua vez, segue como dirigente da SAF do Mixto e deixa a porta aberta para futuras participações no cenário político do futebol mato-grossense.












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