O Corinthians efetuou nesta segunda-feira (21) o pagamento de R$ 150 mil, valor correspondente ao mínimo previsto na primeira parcela do acordo firmado com o Cuiabá, junto à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD). A quantia, no entanto, está abaixo dos R$ 750 mil que deveriam ter sido pagos até a última quinta-feira (17), conforme o cronograma acordado.
O clube mato-grossense contestou a ação do Corinthians e exige a quitação integral da parcela. Diante do pagamento parcial, o Cuiabá solicitou à FIFA a aplicação do “transfer ban”, punição que impede o clube de registrar novos jogadores até que o valor total seja quitado.
Segundo o Cuiabá, a dívida total do Corinthians gira em torno de R$ 18 milhões. O presidente do Dourado, Cristiano Dresch, afirmou ao ge.globo que o CNRD alinha-se com o posicionamento do clube mato-grossense:
“Se o Corinthians não complementar o valor pago a tempo, ainda nesta semana será punido com transfer ban”, destacou.
O clube paulista tem até esta terça-feira (22) para complementar o pagamento com os R$ 600 mil restantes e evitar a sanção internacional.
Versões conflitantes
O Corinthians, por sua vez, argumenta que o acordo permite o parcelamento em 24 vezes trimestrais, e não em seis parcelas anuais, como sustenta o Cuiabá. Segundo a defesa corintiana, os pagamentos só começariam três meses após o deferimento do plano, e o montante total (incluindo honorários) seria diluído ao longo das parcelas.
O CNRD já sinalizou que, em caso de inadimplência reiterada, o Corinthians poderá sofrer o transfer ban por um período de seis meses, sem possibilidade de reversão até a regularização da dívida.
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