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“Todo jogador ou jogadora, antes de entrar em campo, tem o respaldo jurídico” afirma Diretor do Operário

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Reprodução/ CEOV

A denúncia de suposta escalação irregular de uma jogadora do Operário Várzea-grandense segue o rito legal dentro do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) e pode gerar consequências no Campeonato Mato-grossense Feminino 2025. O caso foi levantado após a atleta Thaís Arlete Rezende atuar nas duas primeiras rodadas, mesmo estando, segundo a acusação, suspensa por expulsão em jogo de 2024. O processo foi formalizado por adversários da competição, e a possível punição é a perda de pontos, prevista no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

O caso

Mixto e Cacerense protocolaram denúncia junto ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) alegando que Thaís não poderia ter sido escalada contra suas equipes, no empate da estreia e na vitória por 1 a 0 no Estádio Dito Souza, em Várzea Grande. A pendência seria resultado da expulsão da jogadora ainda em 2024, quando defendia o Mixto diante do Ação, o que a obrigaria a cumprir suspensão automática na rodada inicial de 2025.

A defesa do Operário

O diretor do clube, Roberto, afirmou que entende não ter cometido irregularidade. Segundo ele, o artigo 98 do regulamento geral prevê que suspensões por cartões em fases eliminatórias não se estendem automaticamente para competições seguintes, salvo quando superiores a três jogos.

“Todo jogador ou jogadora do Operário, antes de entrar em campo, tem respaldo jurídico”, destacou Roberto.

O que dizem os regulamentos vigentes

CBJD (art. 214): prevê a perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória para equipes que escalarem atletas em situação irregular, além de multa financeira.

Regulamento Geral de Competições (art. 98): determina que atletas expulsos devem cumprir suspensão automática no jogo seguinte da mesma competição. Porém, o texto também indica que, em caso de competições eliminatórias, a suspensão não se estende para torneios futuros, a não ser em penas superiores a três jogos.

Regulamento do Mato-grossense Feminino (art. 42): reforça que suspensões pendentes não podem ser “zeradas” na virada da temporada, devendo ser cumpridas antes que a atleta volte a campo.

Sequência do Mato-grossense feminino

A competição chega a sua fase semifinal e os confrontos já estão definidos.
Operário x Operário FC e Ação x Mixto

As datas e horários dos jogos serão divulgados pela FMF ainda nesta semana, ao que tudo indica, as semifinais começarão já neste fim de semana.

Escrito por
Bruno Monteiro

Bruno Monteiro, 25 anos, estudante de Jornalismo na UFMT e repórter do site Na Coruja. Nascido no Rio de Janeiro e morando há duas décadas em Mato Grosso, cobre o cenário esportivo no geral e o futebol brasileiro, com atenção especial ao Mixto Esporte Clube. Fã, principalmente, de Futebol e Basquete, e movido pela vontade de contar boas histórias a quem lê, busca diariamente aprender e evoluir como pessoa e profissional, carregando sempre aquele tom de quem sabe, realmente, o que é torcer, chorar e, no fim, amar o esporte.

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