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Brasileiras ganham destaque no futebol internacional e reforçam visibilidade feminina no esporte

Foto: Reprodução

O futebol feminino segue em ascensão, com jogadoras brasileiras protagonizando transferências históricas e reforçando grandes clubes do cenário mundial. Nos últimos dias, quatro atletas do Brasil movimentaram o mercado internacional: Tarciane (Lyon), Kerolin (Manchester City), Adriana Silva (Al-Qadisiyah) e Yasmim Ribeiro (Real Madrid). As negociações refletem não apenas o crescimento do futebol feminino, mas também a valorização das mulheres no esporte.

Tarciane entra para a história com transferência milionária

A zagueira Tarciane, ex-Corinthians e Houston Dash, foi anunciada no último domingo (2) como a nova contratação do Lyon, maior campeão da Liga dos Campeões Feminina, com oito títulos. A negociação, avaliada em aproximadamente 960 mil dólares (R$ 5,53 milhões), coloca a atleta entre as três maiores transferências do futebol feminino.

Em menos de um ano, Tarciane movimentou mais de R$ 8 milhões em transferências, tornando-se a jogadora brasileira que mais gerou receitas ao longo da carreira. Além disso, o Corinthians receberá 1,5% da venda, conforme as regras da FIFA para clubes formadores, garantindo retorno ao investimento feito na atleta.

Kerolin reforça o Manchester City após temporada de destaque

Outro grande nome que desembarca na Europa é Kerolin, atacante da Seleção Brasileira. Aos 25 anos, a jogadora deixou o North Carolina Courage, dos Estados Unidos, para assinar com o Manchester City, atual vice-líder do Campeonato Inglês Feminino.

Kerolin foi eleita a melhor jogadora (MVP) da National Women’s Soccer League (NWSL) em 2023 e participou dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, ajudando a Seleção a conquistar a medalha de prata. Seu desempenho no futebol internacional a coloca entre as principais atacantes brasileiras da atualidade.

Adriana Silva leva experiência para o futebol árabe

A atacante Adriana Silva, de 28 anos, também mudou de ares. Após passagem pelo Orlando Pride, a piauiense assinou com o Al-Qadisiyah, da Arábia Saudita. Com títulos expressivos no currículo, incluindo quatro Campeonatos Brasileiros e a prata olímpica em 2024, Adriana chega para fortalecer o futebol feminino saudita, que busca crescimento e maior visibilidade.

Yasmim Ribeiro é a nova lateral do Real Madrid

O Real Madrid, em busca de consolidação no futebol feminino europeu, anunciou a contratação da lateral-esquerda Yasmim Ribeiro. A atleta, de 27 anos, tem um histórico vitorioso no Brasil e na Europa, tendo conquistado títulos pelo Corinthians e pelo Benfica.

Sua chegada ao clube espanhol representa um reforço estratégico para competições como a Liga dos Campeões, a Copa da Rainha e a Supercopa da Espanha. Além disso, reforça o reconhecimento internacional das brasileiras, que seguem ganhando espaço nos principais clubes do mundo.

Crescimento e visibilidade do futebol feminino

As recentes contratações de jogadoras brasileiras demonstram o avanço do futebol feminino no cenário global. Com valores de transferência cada vez mais expressivos, as atletas conquistam espaço e reforçam a importância da modalidade.

O Brasil, tradicionalmente um celeiro de talentos no futebol, segue exportando jogadoras para grandes clubes da Europa e da Ásia. O crescimento da visibilidade e o aumento dos investimentos no futebol feminino abrem portas para novas gerações de atletas, consolidando a presença das mulheres no esporte e garantindo um futuro promissor para a modalidade.

Escrito por
Giovanna Baiocco

Estudante na reta final da graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso, com um olhar atento e apaixonado pelo esporte em suas mais diversas modalidades. Gremista de coração. Entendo o esporte não apenas como entretenimento, mas como um fenômeno social capaz de unir pessoas, contar histórias e transformar realidades. Atuo como editora e comentarista do programa 'Arena Feminina', um espaço que reforça a importância da representatividade feminina na cobertura esportiva. Acredito que a presença das mulheres no jornalismo esportivo vai além da ocupação de cargos: trata-se de quebrar barreiras, desafiar estereótipos e ampliar vozes que historicamente foram silenciadas. Meu compromisso vai além da narração dos fatos; busco contribuir para a mudança do cenário esportivo, garantindo que mais mulheres possam não só falar sobre esporte, mas também ser reconhecidas e respeitadas por isso. Inspiro-me em profissionais como Ana Thaís Matos, Renata Silveira e tantas outras que abriram caminho para que possamos ocupar esse espaço com autoridade e competência. Meu maior sonho é seguir essa trilha, sendo referência e inspiração para as futuras gerações de jornalistas esportivas, mostrando que lugar de mulher é onde ela quiser — inclusive no esporte.

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