A crise política no Corinthians ganhou novos capítulos nesta terça-feira (3), com a invasão da sede social do clube, no Parque São Jorge, por torcidas organizadas. O protesto foi liderado por membros das principais organizadas corinthianas, que colocaram correntes nos portões e declararam que o clube estaria “fechado por má administração”.
A ação foi registrada em vídeos que circulam nas redes sociais, onde dezenas de torcedores aparecem entoando gritos de ordem como “a revolução começou” e “fechado por má administração”. Segundo Alê, presidente da Gaviões da Fiel, o movimento tem caráter pacífico e busca pressionar a diretoria por mudanças imediatas.
O protesto é reflexo direto do momento político turbulento que o clube atravessa, com disputas internas e tentativas de retomada de poder. Em nota assinada por seis das principais torcidas organizadas: Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão Nove, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra, o grupo afirmou que se trata de um “ato de resistência contra o sistema político que vem prejudicando o Sport Club Corinthians Paulista há décadas”.

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As exigências dos torcedores
No comunicado conjunto, as organizadas apresentaram quatro exigências consideradas inegociáveis:
- Direito a voto do Fiel Torcedor;
- Implementação de um programa estruturado de Sócio-Torcedor;
- Mudança imediata no Estatuto do clube;
- Punição aos ex-dirigentes responsáveis pelo acúmulo de dívidas.
Até o momento, a diretoria do Corinthians não se pronunciou oficialmente sobre o protesto ou as reivindicações dos torcedores.
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