Nesta segunda-feira (17), a entidade FMF, publicou o edital que marca a Assembleia Geral Eleitoral para o dia 2 de dezembro, pondo fim a um período de mais de seis meses de intervenção e suspensão do pleito.
A eleição, que definirá a diretoria para o quadriênio 2025-2029, será conduzida por uma Comissão Eleitoral independente, indicada pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), garantindo neutralidade em todas as etapas.
Cronograma apertado e regras rígidas
Com a data da votação definida, o calendário eleitoral segue um ritmo acelerado. As chapas interessadas terão um único dia, 22 de novembro, para formalizar suas candidaturas de forma presencial na sede da FMF.
O processo exige documentação completa, incluindo declarações de apoio de pelo menos cinco membros do colégio eleitoral e certidões criminais dos candidatos a presidente e vice. Assinaturas digitalizadas não serão aceitas, sendo válidas apenas as físicas ou por certificação digital.
Após o registro, segue-se um período para impugnações, com a previsão de que a lista final de chapas homologadas seja divulgada em 28 de novembro.
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Quem vota e como será a apuração
O direito ao voto é estendido a clubes (profissionais e amadores) e ligas municipais que estejam com sua situação regular perante a federação. A votação será secreta, utilizando cédulas físicas, e a apuração será aberta ao público.
Um detalhe do regulamento é o critério de desempate: em caso de igualdade na votação, a chapa vencedora será a que tiver o candidato a presidente de maior idade. A posse da diretoria eleita acontecerá imediatamente após a proclamação dos resultados, no próprio dia 2 de dezembro.
Motivo da intervenção
A eleição anterior da Federação Matogrossense de Futebol foi interrompida por decisão da Justiça. A juíza Glenda Moreira Borges, do Plantão Cível de Cuiabá, atendeu a um pedido da Associação Camponovense Celeiro de Futebol e suspendeu o pleito que estava marcado para 3 de maio de 2025.
A entidade alegou diversas irregularidades no processo eleitoral. Entre os pontos questionados estavam a falta de prazo adequado para impugnações, a suposta ilegalidade do terceiro mandato consecutivo do presidente Aron Dresch e a exclusão indevida de alguns clubes do colégio eleitoral.












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