O meio-campista Fabinho está de volta à Seleção após três anos. Chamado pela última vez para a Copa do Mundo do Catar, em 2022, o meio-campista disse estar vivendo esta nova oportunidade “como se fosse a primeira vez”, embora o currículo de 62 convocações, 29 jogos e quase 1.500 minutos em campo o habilite a ser um dos mais experientes do grupo.
“O sentimento de voltar a ser convocado depois de quase três anos fora é uma sensação nova. É como se fosse a primeira vez de chegar aqui, ver sua roupa no quarto, abrir a mochila e ficar realmente olhando assim… Ter essa sensação assim de primeira vez é muito legal”, destacou, em entrevista à CBF TV.
Desde julho de 2023 no saudita Al-Ittihad, o paulista de Campinas reforçou que a oportunidade na Amarelinha é consequência do desempenho em seu clube. E não escondeu seu objetivo de disputar o Mundial do ano que vem.
“Esta convocação veio em um momento especial para mim, e tenho que aproveitar que estou aqui. Eu vinha falando que trabalho no meu clube para receber uma oportunidade de ser chamado aqui. Agora fui chamado, e resta a mim dar o meu melhor, trabalhar no dia a dia e mostrar porque estou aqui. O sonho está sempre lá na frente de ir para a Copa do Mundo, mas sei que para isso tenho que fazer bem aqui”, revelou.
Nesta Data FIFA, o jogador de 32 anos foi um dos 26 escolhidos para a disputa dos amistosos com Senegal e Tunísia, adversários que Fabinho considera importantes para que o Brasil realize uma boa preparação para a Copa.
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“São dois adversários diferentes do que o Brasil vinha enfrentando nas Eliminatórias. É uma oportunidade de jogar contra um estilo de jogo diferente, contra seleções que estão classificadas para a Copa. O Senegal, se não for a melhor seleção africana, é uma das melhores e sempre disputa para ganhar a Copa Africana (de Nações). Vai ser uma oportunidade muito boa para nós, como equipe, de seguir melhorando”, analisou.
Enquanto lutava para reconquistar uma chance na Seleção, Fabinho não deixou de acompanhar a Seleção Brasileira e já percebeu uma evolução na equipe desde a chegada do técnico Carlo Ancelotti e sua comissão. Confessou ainda que, quando esteve no Liverpool, tinha problemas para vencer os times comandados pelo treinador italiano.
“O que eu via de fora era a equipe dentro de campo, que na Seleção desde que o treinador e a comissão nova chegaram se viu uma evolução, já dá para ver algumas mudanças táticas que ele colocou na equipe. E parece que a equipe conseguiu entender bem essa ideia. Nos últimos amistosos, jogou bem, apesar de ter tido um resultado negativo no último jogo, deu para ver que a Seleção jogou bem”, disse.
“Enfrentei eles algumas vezes e na maioria das vezes não fui feliz nesse confronto. Acho que ele ganhou quase todos contra mim quando ele estava no Real Madrid contra o Liverpool. E é uma experiência legal trabalhar com um treinador que é tão vencedor e com sua comissão. Estou ansioso para ver o dia a dia no treino e seguir aprendendo”, completou.













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