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‘Nada está perdido’: técnica e jogadora do Operário reforçam confiança antes da final

KS Sportes

O Operário FC foi derrotado por 1 a 0 no primeiro jogo da final do Campeonato Mato-grossense Feminino, disputado neste sábado (4). Após a partida, a técnica Emi e a jogadora Aninha conversaram com o Na Coruja e destacaram o esforço da equipe, o desgaste físico causado pelo curto intervalo entre os jogos e a confiança na recuperação para o duelo decisivo.

“Uma grande equipe que veio crescendo durante a competição. Um intervalo curto atrapalhou bastante as nossas condições, tivemos apenas 48 horas para nos recuperarmos. Foi uma falha individual, tivemos nossa chance de fazer o gol. Isso mostra que o grupo é forte, resiliente e que não tem nada perdido”, afirmou a treinadora Emi.

A comandante também comentou sobre a estratégia de rodar o elenco, apostando em jogadoras do banco diante do cansaço coletivo.

“O nível de cansaço está muito alto. Tentamos de tudo, inclusive treinamos menos para conseguir colocar todo mundo em campo. Utilizamos bastante o banco, algo que não vínhamos fazendo. A confiança no grupo é alta, e quem entrou correspondeu. O elenco é forte, unido, e isso nos dá confiança para a decisão”, completou.

A jogadora Aninha reforçou o discurso da técnica e ressaltou o empenho do grupo, mesmo diante das limitações físicas.

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“As duas equipes sabiam que não seria um confronto fácil. Mesmo com o cansaço e apenas um dia de recuperação, a gente deu o nosso máximo. Mesmo cansadas, mantivemos a cabeça no lugar e seguimos até o final. O cansaço não pode ser desculpa para falha”, afirmou.

Sobre a preparação para o jogo decisivo, Aninha destacou o foco no aspecto mental e o desejo de reação.

“A gente manteve o mental forte, sabíamos que tínhamos que dar o nosso melhor, independente do adversário. Agora é trabalhar bastante, aproveitar os dias para recuperar o corpo e chegar na quinta-feira prontas para buscar a vitória, se Deus quiser.”

Apesar da derrota, o clima no grupo é de confiança. Tanto Emi quanto Aninha ressaltaram a postura resiliente da equipe e acreditam que o Operário tem condições de reagir na decisão.

“Esperamos o elenco recuperado, o jogo encaixado, e vamos ter que buscar o resultado. Não tem outro caminho para a gente”, concluiu Emi.

O jogo da volta da final será disputado na próxima quinta-feira (9), às 18h, no Estádio Presidente Dutra, o Dutrinha, em Cuiabá.

Assista as entrevistas:

Escrito por
Maria Eduarda  Bonfim

Maria Eduarda Bonfim, tenho 22 anos, nasci em Cuiabá. Cresci em uma família movida a esporte do futebol à Fórmula 1, passando pelas corridas de rua e sempre estive ali, na beira dos gramados, vivendo cada lance desde criança. Comunicativa por natureza e leitora voraz, encontrei no jornalismo a junção perfeita entre minhas paixões: o esporte, os livros e o universo audiovisual. Minha missão? Contar histórias com emoção, intensidade e verdade, na esperança de conquistar mais um ou uma louca por esporte nesse mundo que pulsa adrenalina e paixão.

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