A disputa entre Cuiabá e Atlético-MG envolvendo valores referentes ao atacante Deyverson ganhou novos capítulos nesta semana. O caso, que ultrapassa os limites esportivos, agora envolve o Banco Central, que estipulou um prazo até o dia 3 de junho para que os envolvidos se manifestem oficialmente.
A informação foi trazida com exclusividade pelo GE.
O ponto de partida foi uma denúncia feita pelo Cuiabá, que alegou inadimplência no pagamento de valores relacionados à negociação do atleta. A queixa foi direcionada ao Banco Central e envolve os empresários Rubens Menin (Banco Inter) e Ricardo Guimarães (Banco BMG), que além de atuarem no setor bancário, também são sócios da holding que controla a SAF do Atlético-MG.
A denúncia foi protocolada no dia 19 de maio, enquanto o Atlético-MG, no dia seguinte, classificou a acusação como “imprópria”, alegando cobrança indevida por parte do Dourado. A diretoria do Cuiabá argumenta que, por serem controladores de instituições financeiras, uma possível falta de pagamento por parte de Menin e Guimarães pode configurar infração grave sob a ótica do sistema financeiro.
Com a resposta oficial do Banco Central, o processo avança para uma nova etapa. Existe ainda a possibilidade de que o Banco Inter solicite uma prorrogação do prazo para apresentar sua defesa.
O desfecho do caso depende da postura que os envolvidos irão adotar até o prazo limite. A situação segue indefinida e pode ter desdobramentos não apenas no campo esportivo, mas também no âmbito regulatório e financeiro.
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