Por Anna Furtado e Beatriz Abrahão
Após a suspensão da eleição para a presidência da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) na manhã deste sábado (03), o empresário e dirigente do Mixto SAF, Dorileo Leal, destacou à imprensa que sua principal preocupação é garantir a lisura e a transparência do processo eleitoral.
Dorileo classificou como surpreendente a decisão judicial da noite anterior, que alterou o cenário da disputa ao impedir o voto do Campo Novo do Parecis — apoiador declarado de sua chapa — e, ao mesmo tempo, validar os votos do Juara, considerados favoráveis à chapa adversária, liderada pelo atual presidente Aron Dresch.
“Nós fomos surpreendidos com uma decisão ontem, na boca da noite, por volta das 20h, proibindo o Campo Novo do Parecis de votar. Todos sabiam que o voto do Campo Novo era declarado na nossa chapa,” afirmou Dorileo. Ele também reforçou que seu grupo não tinha a intenção inicial de judicializar o processo, mas foi obrigado a recorrer para corrigir o que considera uma inversão de vantagem.
“A gente teve que buscar o Judiciário para reparar essa injustiça com o Campo Novo, para dar transparência ao processo eleitoral, lisura ao processo eleitoral. É isso que nós queremos,” destacou.
Dorileo ainda ressaltou que a disputa deve ocorrer dentro das regras e que o desejo de sua chapa é vencer na base democrática: “Queremos ganhar no voto. Queremos disputar no voto. Quem tiver a maioria vence.”
Por fim, ele deixou clara sua posição de que o futebol mato-grossense precisa de renovação e que resistências ao processo de mudança são naturais: “A mudança no futebol de Mato Grosso precisa ser feita, e a gente sabe que as pessoas lutam muito para não deixar o poder, né?”
A suspensão do pleito foi vista por seu grupo como uma vitória momentânea para garantir a correção e o equilíbrio no processo eleitoral, assegurando que todas as decisões sejam tomadas com base em justiça e legalidade.
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