Após mais de um ano fora dos gramados, Neymar Júnior retornou ao futebol nesta segunda (21/10), em jogo válido pela Liga dos Campeões Asiática, contra o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos. O time comandado por Hernán Crespo complicou o clube saudita na temporada passada, quando passou por cima nas semifinais da mesma competição, e reencontrou o Al-Hilal nesta temporada, dessa vez na fase de grupos, perdendo em casa por 5×4.
Os comandados de Jorge Jesus saíram vitoriosos na ‘revanche’, em jogo maluco e com nove gols na partida, que marcou o retorno do craque brasileiro. Neymar teve minutagem reduzida, atuando aproximadamente 20 minutos, o que não impediu de bagunçar a defesa adversária, dando uma caneta desconcertante e uma finalização com a perna esquerda ao gol, obrigando o goleiro do Al Ain fazer linda defesa.
Quando esteve fora dos gramados, Neymar levantou inúmeros debates sobre a sua presença na seleção, ou a falta dela. Estatisticamente, a seleção brasileira tem números melhores com o camisa 10 em campo, considerando vitórias, derrotas, participações em gols, chances criadas, entre outras estatísticas das ações ofensivas. O aproveitamento com o ídolo brasileiro em campo é de 82.6%, sem ele, é inferior aos 60%.
É inegável que a seleção canarinho com tantos prospectos, tem obrigação de desempenhar um melhor futebol contra seus adversários, principalmente em âmbitos sul-americanos, entretanto, esse ímpeto nunca foi demonstrado em campo, causando irritação no torcedor e um ponto de interrogação nos analistas do esporte. Agora, é aproveitar sua volta, apreciá-lo em campo e ver como suas aparições com a camisa verde e amarela impactam positivamente na equipe.
Por Kayo Rodrigues
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