“Estão destruindo nosso sonho” a frase uma jogadora do Cuiabá após episódio
São as palavras de uma das atletas do Cuiabá EC que, na tarde de ontem (11/08/2024) passaram por uma situação extremamente delicada e frustrante na carreira. Antes da partida entre Operário x Cuiabá, uma imagem circulou nas redes sociais com 9 atletas da categoria feminina, perfiladas para uma partida decisiva do Campeonato Mato-Grossense Feminino 2024.
Aí você me pergunta, por que? O Cuiabá, equipe da elite do futebol Brasileiro, que lucrou só em vendas de jogadores no último mês, 28 milhões de reais, mandou apenas 9 atletas para o campo diante de uma decisão? Por que só haviam 9 atletas disponíveis para o confronto!
O time feminino do Cuiabá sofreu um desmanche após o Brasileiro Feminino, a promessa era de reforço para o Campeonato Estadual, porém isso não aconteceu e iniciaram a competição com apenas 15 atletas. De lá para cá, a equipe acabou ficando mais enxuta devido dispensa e atletas lesionadas, totalizando apenas 9 atletas para a última partida. Nesta última partida, o Cuiabá veio em desvantagem com um time reduzido, diante da força máxima do Operário, líder do Campeonato. Diante desse fato, a equipe do Dourado obteve grande dificuldade em atuar, entraram em campo e poucos segundos após o apito inicial, decidiram se retirar para que o W.O fosse aplicado, porém foi imposto pelo clube uma multa de R$20mil reais que seriam descontados das atletas caso esse fato acontecesse, portanto elas decidiram em retornar para a disputa, que em seguida houveram mais três ausências devido grande esforço físico tornando assim, impossível a continuação do duelo com apenas 6 atletas.
Não podemos cobrar por resultado desportivo, já que o time que o Cuiabá montou para a disputa do Campeonato acabou sendo desfeito (demissões e lesões) durante o torneio. As atletas não puderam tem um bom desempenho, muito em razão da postura do clube e do planejamento feito para o elenco feminino.
A história do clube deve ser respeitada, e acima de tudo o respeito as profissionais que acreditam no projeto e vieram vestir a camisa auriverde.
Toda nossa solidariedade às atletas e comissão que enfrentaram essa turbulência psicológica e desrespeito a profissão!
Por Felipe Santos, Diretor Geral do Canal Na Coruja
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